Em virtude da ação do “Retorno Seguro” – iniciativa definida unilateralmente pelo SERPRO para lidar com o retorno das atividades presenciais de seus empregados – durante este mês, há a confirmação da ocorrência de 4 casos de COVID-19 junto aos trabalhadores na Regional gaúcha até este momento.
Ainda que a empresa alegue monitorar e agir de maneira pró-ativa em relação ao seu procedimento adotado e aplicado, a verdade é que ao retornar do isolamento recente, imposto e validado em atividades profissionais em Home Office, as pessoas estão sujeitas ao maior risco de contágio. Isso, por diversos aspectos que são fator de transmissão do vírus, cabendo pontualmente destacar:
– Uso de transporte coletivo (ônibus, trem e lotação);
– Deslocamento externo para alimentação (não há refeitório operante);
– Exposição a agentes e fatores urbanos/sociais (áreas de circulação e convívio);
– Comprometimento das pessoas em realizar e cumprir os protocolos sanitários.
Lamentavelmente, também há evidências de que entre os trabalhadores que já retornaram ao presencial, ocorrem casos de pessoas com comportamento não aderente, de maneira integral e total, com os procedimentos impostos pela empresa: uso de máscara facial, higienização pessoal e de sua bancada de trabalho, e menor convívio social.
Frente ao importante número de trabalhadores infectados pela COVID na Regional, questionamos a direção da empresa se vale a pena correr riscos ou repensar a sua prática da necessidade do retorno presencial, dado o cenário realista que está acontecendo no prédio em Porto Alegre. Não é prudente retornar todos os trabalhadores possíveis para o Home Office? Por outro lado, pedimos encarecidamente aos colegas que respeitem os protocolos, usem máscara e se vacinem. Acreditar na ciência e praticar a solidariedade é o caminho para garantir a vida.
A OLT e o sindicato, em conjunto com a CIPA, estão atuando para que seja garantida a proteção aos colegas que estão em trabalho presencial.
OLT POA e Sindppd/RS
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