8 de Março: ato unificado às 18h em Porto Alegre (RS) em defesa da vida e dos direitos das mulheres. Participe!

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Dia de luta na capital gaúcha será encerrado com o Ato e Marcha 8M unificado com as trabalhadoras urbanas e camponesas. A concentração será à partir das 17h na Esquina Democrática, no centro. Participe!

 

 

Esta 4ª feira, 8 de março, será um dia de luta marcado por várias atividades em Porto Alegre (RS) realizadas pela organização coletiva do 8M. Esta programação é resultado da articulação de mulheres dos movimentos sociais, feministas, culturais, organizações sindicais, entidades, parlamentares, mulheres do campo e da cidade.

O tema deste ano é “Em defesa da vida e dos direitos das mulheres. Sem anistia aos golpistas”. As organizações e entidades também lançaram um manifesto conjunto, veja AQUI. A violência física e psicológica contra as mulheres é uma marca nefasta da sociedade em que vivemos, e esta situação foi agravada ainda mais durante a pandemia do COVID em função da redução no contato social. Apenas em janeiro deste ano, e somente no Rio Grande do Sul, foram registrados 1.989 ocorrências de lesão corporal contra mulheres tipificadas no contexto de “violência doméstica”. Em média, uma mulher foi agredida a cada 22 minutos no estado gaúcho no primeiro mês de 2023. Ainda somente sobre janeiro, ocorreram 9 feminicídios e outras 24 tentativas, resultado da violência generalizada de uma sociedade que discrimina e menospreza as mulheres e as subordina a meros objetos e força de trabalho barata.

O assassinato de mulheres por seus companheiros ou familiares é a mais grave forma de violência, mas não significa que tenhamos que minimizar as suas demais expressões. A violência contra a mulher acontece bem antes disso e se expressa de diversas maneiras, seja nas agressões verbais, psicológicas e físicas em casa; no assédio moral e sexual em qualquer lugar, inclusive no local de trabalho; na remuneração mais baixa em relação aos homens; no desemprego, na pobreza e na fome; no acesso restrito à saúde pública e às creches e escolas para suas crianças. Levantamento recente do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos) divulgado para este 8 de março aponta que no 3º trimestre de 2022, o rendimento médio real mensal das mulheres ocupadas era 21% menor do que o dos homens. Enquanto os homens recebiam, em média, R$ 2.909,00, os salários médios das mulheres estavam em R$ 2.305,00.

A violência contra as mulheres também apresenta diferenciações quando consideramos a questão da desigualdade racial. Ainda que todas nós mulheres estejamos expostas a essas violências, fica escancarado o racismo: as mulheres negras são 67% das vítimas de feminicídios e 89% das vítimas de violência sexual. As mulheres negras são as maiores vítimas também da violência urbana direta e indiretamente.

É necessário, cada vez mais, denunciar e escancarar a violência contra as mulheres. Nossa luta por mudanças profundas na sociedade e por garantias governamentais de que seja destinada verba para casas abrigos, moradias, empregos dignos, creche para os filhos e severas punições aos que agridem e matam as mulheres. Os homens precisam ser parceiros nesta luta, e criticar os que acham que a denúncia da violência a mulher é “mimimi” e “lacração”. Basta! A construção de uma sociedade feminista e antirracista é o caminho para que consigamos alcançar um país com justiça social e igualdade para todas e todos.

Participe das atividades deste 8 de março! Juntas e juntos, somos mais fortes!

 

PROGRAMAÇÃO DO 8M UNIFICADO EM PORTO ALEGRE (RS)

7h às 9h – Denúncia de ameaça de rompimento de barragem na Lomba do Sabão e Ato ecumênico de denúncia do feminicídio de Débora Moraes

10h – Audiência Pública: violência contra as mulheres e o desmonte das políticas públicas – Plenarinho da Asembleia Legislativa

14h – Troféu Mulher Cidadã – Plenário Julio de Castilhos na Assembleia Legislativa

17h – Concentração na Esquina Democrática. Às 18h, Ato e Marcha 8M unificados com as trabalhadoras urbanas e camponesas


Sindppd/RS

 

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